Para todas elas, pra m. e pra s.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Não sei se nessa vida ou na próxima, mas gostaria de ser homem. Homem de verdade e não essas pessoas que se auto-intitulam homens pelo simples fato de ter um pinto. Não, não é disso que eu estou falando.
E por que eu gostaria de ser homem? Porque os admiro talvez, alguém sugerirá. Na verdade meu desejo nada tem a ver com os homens, mas sim com as mulheres. Gostaria de ser homem somente e exclusivamente para fazer uma mulher feliz.
Quantas delas podemos ver por aí, chorando, traídas e iludidas, não percebidas e não correspondidas, sozinhas. Mas porque será que não conseguem esses homens enxergar que, pelo simples fato de nascerem mulheres, são maravilhosas? Não existe no mundo coisa mais bonita e bem desenhada do que um corpo de mulher, ou, algo mais poético e imensurável do que o amor de uma mãe. E isso é pouco diante mil formas de abordar quão fantásticas elas podem ser.
Às vezes eu fico sozinha pensando nas mulheres a minha volta, nas infelizes sobretudo, por que elas se entregam tanto aos sentimentos?
Não que eu ache errado, talvez a pergunta correta seria: por que dão tanto pouco valor aos seus sentimentos? Se eu fosse homem faria questão de tratar minha mulher, noiva, namorada ou amiga como a uma pétala, frágil e doce, a admiraria como a uma deusa, pois no meu ponto de ver, elas são. Faria de um tudo para ensinar como se deve agir com uma mulher, respeitando seu coração acima de tudo.
Eu seria um homem que tentaria ao máximo aprender com elas para tentar pegar um pouquinho emprestado dessa magia feminina, que não cansa de se doar, não cansa de se entregar, mesmo com o corpo e o coração cansados.
Sempre tão reconfortantes e inspiradoras, tenho orgulho de dizer que sou uma delas, mas se fosse homem iria me esforçar ao máximo para fazê-las felizes.